Navegando em um desses sites de celebridades, me deparei com uma matéria sobre a brilhante (ex?) atriz Ana Paula Arósio. Ela conta detalhes de sua vida pessoal e diz porque se afastou dos holofotes, da tão cobiçada fama, sonhada por muitos. Depois que li a reportagem, resolvi fazer esse post, sobre as escolhas que em determinadas situações, temos que pontuar em nossa vida, principalmente para nós mulheres.
Conta Ana, que sua decisão de se afastar da Tv foi por não poder conciliar casa, marido e afins. Faltava tempo para se dedicar á vida pessoal, e a vida artística lhe tomava muito tempo. Ela rompeu contrato com a Rede Globo, quando recusou papel na então novela das 9, "Insensato Coração".
Não falo isso com conhecimento de causa, mas porque tenho exemplos dentro de casa. Hoje nós mulheres, desempenhamos tarefas importantes na sociedade, parece pouco, mas dar conta de casa, filhos, marido e trabalho, não é fácil, embora a maioria dos homens vejam assim. Mas é preciso ponderar. No caso da atriz Ana Paula Arósio, não é só do dinheiro e de fama que ela quis viver, optou por se doar inteiramente a família, amigos e ao marido. Talvez seja essa a escolha que algumas vezes devemos tomar. Não estou dizendo aqui que abandonem seu emprego, suas atividades, isso não. Queremos tanto alcançar o mesmo patamar que os homens, ter melhores salários, mas esquecemos o ofício de ser mãe, esposa, por exemplo. E conciliar tudo isso, muitas vezes pesam sobre nossos ombros. É nessa hora que entra o bom senso e a pergunta? O que é mais importante na vida? O que é preciso ser valorizado de verdade? Na novela das 7 "Cheias de Charme" na Rede Globo, tem uma personagem que é a cara do que estou falando: A Dra. Lígia, uma grande Advogada que vê sua vida num atoleiro, quando se depara com problemas domésticos, principalmente com o filho rebelde, - Samuel. A personagem retrata as crises de um lar conturbado, e os obstáculos de muitas mulheres ao redor do mundo, cada uma com sua particularidade, cada uma com decisões difíceis a serem tomadas.
A atriz e cantora americana Hilary Duff, fez uma escolha: a de ser mãe. Ela deu uma pausa na atuação de filmes, na carreira de cantora, para se dedicar exclusivamente a maternidade. E esse foi o mais belos dos acordos que ela fez com a vida, para gerar um bem muito maior que é ter um filho. Foi muito criticada pela aparência mais rechonchudinha, é claro, entre tantas questões, escolher ser mãe, também é aceitar que os quilinhos a mais, as estrias, vão surgir, isso será inevitável. Mas vocês minhas leitoras, e muitas que já são mamães hão de concordar comigo: valeu ou não o sacrilégio? afinal, graças as nossas mães estamos aqui, firmes e fortes não é mesmo? Sendo assim, Hilary, não poderia ter feito escolha melhor na vida, a melhor e mais importante para a maioria de nós mulheres, quem concorda?
Na mesma situação descrita acima, está a cantora norte-americana Jéssica Simpson. Terrivelmente imcompreendida pela mídia e pelos seus próprios fãs, a cantora foi bombardeada nos sites especializados em celebridades, e em diversos meios de comunicação, pelo seu peso fora do padrão. Obviamente, ela recentemente foi mãe, passou por cima de qualquer vaidade, da própria carreira inclusive para se dedicar ao filho.
Concluo então, que escolhas não podem ser tanto um dilema assim, (filhos, casamento, carreira etc). Elas ditam o rumo da nossa vida, muitas vezes para melhor. São essas escolhas que nos tornam melhores do que já somos. Que o ofício de ser mulher implica em muitas coisas. Ás vezes, temos que deixar nossa vaidade de lado e nosso orgulho, que não nos leva á lugar nenhum. Devemos sempre optar, por aquilo que faz o nosso coração pulsar com mais intensidade, que traz leveza aos nossos dias, que nos mantém de pé para a vida. Ser mulher é isso. Não importa as mudanças que ocorrem conosco (cabeça, corpo e mente), o que importa é a maneira positiva de como lidamos com isso, pensar num modo de tornar tudo melhor, porque a gente sabe, que decisões bem tomadas, refletem em nós, mas principalmente aos que queremos bem. Reflitamos!
Beijos da Lú